dos labirintos...

dou por mim a pensar, se vivemos num labirinto, haverá motivo para que algum dia deixemos de o fazer?!! existem dois tipos de situações, em tudo distintas... quem neles escolhe viver e escolhe deixar de o fazer (por vezes com sucesso, outras nem por isso!)... e quem não escolhe este modo de vida, mas habita-os, não lhe foi dado a escolher (pelo menos, não de forma consciente!) mas é o que lhe está reservado e aí existem duas hipóteses: sobreviver ou viver... acho que me enquadro no 2º grupo.. e na 2ª opção, também! afinal de contas quem tem este "modo de vida" (chamemos-lhe assim...) não tem grandes opções... se deixar as migalhas para encontrar o caminho, elas acabaram por desaparecer, comidas por algum pássaro, ou levadas pelo vento... o fio todo do mundo, acabaria por não chegar... mas, no fundo, por mais voltas que a malta dê, ficará para sempre enclausurada num labirinto! um labirinto, sem saída, interminável e que nos leva a andar em círculos, sem fim à vista... sem saber porquê, mas lá andamos... se queremos viver, nunca deixamos de correr à procura da saída, sabemos que nunca a encontraremos, mas nem por isso deixamos de a procurar... ou então sobrevivemos e conforma-mo-nos com o que pensamos ser a saída, mas não é (nunca é!), baixamos a cabeça e continuamos à procura... mas, sem correr... como quem deambula por aí, à espera que algo nos caia aos pés e por milagre as coisas aconteçam... acho que o truque é esse, permanecer atento e correr, correr sempre, sem parar, sem nunca desistir... porque um dia, encontraremos a saída (ou não) e aí poderemos sossegar e pensar, ok!, eu não desisti.... (ou como já o disse), eu vivi... e caramba, se sabe bem viver!

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